quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Eros e Afrodite




Quero abrir os braços
e quebrar o gelo
que se formou
entre os
humanos espaços

Abrir os braços
e me entregar
todo inocente
aos
Braços Divinais

Abrir os braços
como tenho
nas lembranças
os abraços
de Eros em mim

Abrir os braços
e me dar
aos abraços agora
da Deusa Afrodite
em mim

Aquietar o tempo
e ser abraçado
pelo Eros
em redor de mim
a voar

Aquietar a massa
dos devaneios e
desvarios totais
nos seios Dela
Afrodite diante de mim

Velejar na pele
e nas asas
de Eros Deus
Do Perdido Amor
por aí

Velejar na pele
e nos cabelos
de Afrodite Deusa
Do Perdido Amor
por aqui

Coroar-me
o próprio
Sol Do
Amor Dos Deuses
Do Raio Do Amor

Coroar-me
a própria
Lua Do
Amor Dos Deuses
Do Raio Do Amor

O Raio
Do Amor
Nas Asas
Do
Deus Eros

O Raio
Do Amor
Nos seios
Da
Deusa Afrodite

Resta buscar
O Raio Do Amor
entre os trovões
das faltas
de altas perspectivas

Sou amante caído
do Olimpo
e filho de eras antigas
também mui
caídas

Sou paladino de
versos mais antigos
do que o próprio
Raio Do Amor
que busco amargurado

Sou buscador
daFlecha De Eros
e da beleza dos
Lábios Da Querida
Grande Deusa Afrodite

Buscador
e desesperado poeta
que rima estes versos
com mágoas e muito mais
da sua angústia diária

Buscador
de um dos pratos
do Raio Do Amor
recheado pela
Refeição Mais Saborosa

Buscador
das penas das asas
do Deus Eros
e dos fios de cabelo
da Deusa Afrodite

Insano
insensato
inocente
demente
mas ainda buscador

Inominável Ser
BUSCADOR
DOS
AMOROSOS ABRAÇOS
DOS DEUSES
DO
RAIO DO AMOR

desconheço autor
Templo de Afrodite

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